Passadiço “dá continuidade” ao ecocaminho na Maia

Ligação em madeira entre as zonas das estações de metro de Mandim e do Castêlo da Maia deverá estar pronta a usar em Setembro.

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Passadiço vai ligar a estação de Mandim à Via Eng. Belmiro Mendes de Azevedo CM Maia

Um troço da antiga linha ferroviária que ligava a cidade do Porto a Guimarães tornou-se um ecomaminho na Maia e continua a prolongar-se. A autarquia anuncia a estreia de um passadiço em madeira, com cerca de 1,2km para Setembro.

É para usar como ligação entre transportes e para caminhar ou pedalar com uma paisagem onde se inclui “área arborizada, confrontações com logradouro de hortas, a antiga estação ferroviária da Maia e áreas de cultivo”.

Actualmente, “está a ser construído para dar continuidade ao ecocaminho já edificado e circulável”, refere-se em comunicado. O troço em construção, garante-se, está “perfeitamente integrado na paisagem” e “vai permitir a ligação entre as estações de metro de Mandim e do Castêlo da Maia”.

O novo passadiço de madeira “acompanha a linha de metro” e é “complementado com duas áreas de descanso”, integrando “espaço de recreio dirigido aos mais pequenos” junto da antiga estação ferroviária da Maia.

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Novo passadiço para o ecocaminho CM Maia

“A reconversão deste canal em circuito pedonal/ciclável” quer seduzir o “caminhante, o ciclista frequente ao pouco experiente, adultos e crianças”, sendo “proibido o acesso a veículos motorizados”.

O investimento é anunciado como “superior a 680 mil euros, comparticipados em 85% por fundos comunitários”.

O ecocaminho faz parte de “um percurso mais abrangente”, sendo que actualmente “tem cerca de 3,3 km”. Vai do Lugar do Souto, Quinta dos Cónegos (freguesia da Cidade da Maia), ao antigo apeadeiro de Mandim .

O projecto do ecocaminho, segundo a autarquia, “integra uma das intervenções previstas no Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável” do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano e “visa criar um espaço canal destinado à mobilidade suave quotidiana, de ligação entre pólos empregadores”. Um eixo de conexão entre “interfaces de transporte público colectivo de elevada utilização” e “o modo pedonal e ciclável”.

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