Pressão do mercado de trabalho para subir salários não chega para compensar inflação

Remuneração média dos portugueses registou, no segundo trimestre deste ano, uma queda de 4,6% em termos reais, a mais acentuada que é possível encontrar nas séries estatísticas do INE.

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Tendência de perda de poder de compra agravou-se no segundo trimestre em Portugal Adriano Miranda

Com o desemprego ainda a diminuir e a escassez de mão-de-obra a ser uma queixa recorrente dos empresários de alguns sectores de actividade, o ritmo de crescimento do salário médio praticado em Portugal aumentou durante o segundo trimestre. Muito menos, contudo, do que aquilo que seria necessário para compensar a escalada da inflação, fazendo com que a variação real dos salários seja, neste momento, a mais negativa que é possível encontrar nas séries estatísticas deste indicador publicadas desde 1985.

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