Desaconselhados banhos em cinco praias de Matosinhos após incêndio em fábrica de tintas

A prática balnear foi desaconselhada nas praias do Aterro, Azul-Conchinha, Boa Nova-Senhora, Fuzelhas e Leça da Palmeira.

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Alerta foi dado devido a foco de poluição causado por um incêndio numa fábrica de tintas PAULO PIMENTA

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) desaconselhou esta terça-feira a prática balnear em cinco praias de Matosinhos, no distrito do Porto, devido a um foco de poluição causado por um incêndio numa fábrica de tintas, em Leça da Palmeira.

A prática balnear foi desaconselhada nas praias do Aterro, Azul-Conchinha, Boa Nova-Senhora, Fuzelhas e Leça da Palmeira, até “as análises à água indicarem que os valores se encontram dentro dos parâmetros de referência”, divulgou esta terça-feira a Autoridade Marítima Nacional (AMN) em comunicado.

A APA e a Unidade de Saúde Pública de Matosinhos foram contactadas pelas 22h de segunda-feira, na sequência de um incêndio que deflagrou ao início da noite numa fábrica de tintas em Leça da Palmeira.

A Protecção Civil de Matosinhos alertou as autoridades para a possibilidade de surgir um foco de poluição no mar, devido ao rápido deslocamento das águas residuais, através do sistema de águas pluviais, até uma ribeira que desagua na praia Azul.

“Na sequência do alerta foram de imediato activados para o local elementos do comando-local da Polícia Marítima e da Capitania do Porto de Leixões, bem como do Departamento Marítimo do Norte, que constataram a presença de um foco de poluição numa zona de difícil acesso, tendo sido contactada posteriormente uma empresa especializada para proceder à recolha do material poluente”, explicou a AMN na nota de imprensa.

O incêndio, que começou por volta das 19h45, foi controlado e extinto durante a tarde desta terça-feira por diversas corporações de bombeiros de Matosinhos, Gondomar e Maia, acrescentou ainda.

A Câmara de Matosinhos também divulgou, em comunicado, o desaconselhamento de banhos nas cinco praias “até indicação em contrário”, apelando ainda “à compreensão” dos cidadãos.

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