Roger Schmidt sobre o jogo do Benfica na Dinamarca: “Queremos atacar e marcar”

“Encarnados” venceram a primeira mão da eliminatória por 4-1, mas o o técnico quer manter a vocação ofensiva da equipa diante do Midtjylland, na segunda partida.

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Roger Schmidt EPA/TIAGO PETINGA

O Benfica decide na terça-feira, na Dinamarca, a continuidade na rota de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Diante do Midtjylland, os “encarnados” gozam de uma vantagem de três golos (4-1) e Roger Schmidt, treinador das “águias”, quer uma equipa intensa e concentrada na segunda mão da terceira pré-eliminatória.

“Estamos no intervalo da eliminatória, está bem encaminhada para nós, conseguimos um bom resultado em casa, mas tenho experiência neste tipo de jogos e é importante estar concentrado desde o primeiro segundo. Vai ser um jogo exigente, eles têm jogadores muito rápidos à frente e fortes na defesa. Temos de estar preparados”, assinalou o técnico alemão.

Passando ao lado das movimentações do mercado de transferências ("Há sempre oportunidades de optimizar os plantéis”, limitou-se a dizer), Schmidt revelou que João Mário melhorou face à lesão contraída no jogo com o Arouca, mas que ainda não é certo que o médio português possa jogar na Dinamarca.

“Temos de ver quais os jogadores disponíveis. Posso sempre fazer alterações no ‘onze’... Nos primeiros jogos usámos o mesmo ‘onze’ porque eles mereceram jogar, mas só vou tomar a decisão depois do treino de amanhã”, acrescentou, debruçando-se depois sobre a forma de jogar dos “encarnados”.

A propósito do triunfo na 1.ª jornada da Liga, Roger Schmidt lembrou que é necessário estar atento ao momento da perda e que muitas vezes o perfil de jogo do adversário exige recursos diferentes. “Nós tentamos ter a bola, ser criativos, ter um futebol vertical, atacar bem, mas também encontrar um bom ritmo. No jogo de sexta-feira, também foi preciso um pouco de paciência e o golo que marcámos [o quarto, de Rafa] é um exemplo do que temos de fazer, esperar pelo momento certo para atacar”.

“Queremos atacar e marcar, porque ter a bola longe da nossa baliza é a melhor forma de defender”, respondeu o técnico alemão, quando questionado sobre uma eventual abordagem mais conservadora ao jogo, depois da vantagem alcançada na primeira mão.

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