Em busca da música reencontrada de Miguel Esteves Cardoso

A música tem que ser ouvida ou dançada, tem que ser vivida, diz Miguel Esteves Cardoso que acaba de lançar uma nova edição da sua obra de culto Escrítica Pop e que tem quase o dobro do tamanho das anteriores, porque inclui um livro praticamente inédito — O Ovo e O Novo — que completa o texto original.

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UNITED KINGDOM - OCTOBER 26: ELECTRIC BALLROOM Photo of JOY DIVISION, L-R: Peter Hook, Ian Curtis, performing live onstage (Photo by Chris Mills/Redferns) Chris Mills/Redferns

Ao telefone, Miguel Esteves Cardos regozija-se. “Já não me lembro da última vez que falei com alguém sobre música. Talvez há 30 anos. Na Antena 1 tenho um programa, mas aí não converso com ninguém”. Ressoam dois tons nesta imprevista confissão: o da surpresa e o do alívio, como se o autor, escritor, ex-jornalista tivesse afinal, reencontrado, sem a aguilhão da dúvida, um sentimento que, afinal, nunca desaparecera. Passados tantos anos, MEC continuar a amar muita da música que o fez escrever entre Abril de 1980 e Abril de 1982. É essa música que, transfigurada em palavras, dança nas páginas da edição completa de Escrítica Pop (Bertrand).

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