Sérgio Humberto anuncia candidatura à distrital do Porto “em sintonia” com direcção do PSD

O candidato à maior distrital social-democrata diz não ter dúvidas de que o PSD voltará a “liderar o distrito”.

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Candidato garante estar em “sintonia com a nova liderança do partido” Paulo Pimenta

O presidente da Câmara da Trofa, Sérgio Humberto, apresentou este domingo a sua candidatura à presidência da distrital do PSD-Porto, que afirmou ser feita em “sintonia com a nova liderança do partido”.

“Em sintonia com a nova liderança do partido, comungando dos princípios e vontades comuns, mas com a autonomia de quem representa um distrito, os interesses dos seus eleitores e sabe, por experiência própria, que a proximidade é o melhor caminho para a vitória”, disse à Lusa o candidato à presidência do PSD-Porto, nas eleições de Setembro.

Em declarações à Lusa, Sérgio Humberto disse acreditar que, “com muito trabalho”, irá concretizar “a revolução laranja” no distrito e garantiu que, caso seja eleito, a distrital do Porto do PSD será “incómoda para os adversários partidários”. “Eu não tenho dúvidas que vamos voltar a liderar o distrito, porque sei que conto com todos para trabalhar, arduamente, no cumprimento desse objectivo”, afirmou.

Criticando a distrital socialista por estar “nas mãos e refém de ex-comunistas” que “olham com desdém para o sector social e privado na saúde (...) e para os empresários e empreendedores que criam emprego e geram riqueza ao país”, Sérgio Humberto apelou à união do partido.

“Esta é a hora de o PPD/PSD, no distrito do Porto, se reafirmar, como uma alternativa a este Partido Socialista, desligado da realidade e liderado, localmente, por mais um ex-marxista leninista, especialista em purgas internas, e sem grande noção da realidade das populações”, disse.

O objectivo principal do candidato social-democrata, é “reforçar as vitórias, nos concelhos onde o partido é liderante, garantindo todos os meios que permitam vencer onde hoje o PSD é oposição”. “E garantir os meios, significa apoio claro, forte e determinante” no terreno, trabalhando com a JSD e com os TSD.

Em seu entender, é “fundamental ouvir as populações, as forças vivas de todo o distrito. É preciso dialogar com as associações, com as universidades, com as instituições do distrito. É fundamental abrir o partido à sociedade civil. E ouvir é somar” e “o somatório de tudo isto é ficar a um pequeno passo de vencer e de liderar os destinos do país”.

Sérgio Humberto criticou a ministra da Saúde e o Governo pelo “caos” que se gerou no sector e acusou António Costa de estar de “costas voltadas para o que verdadeiramente importa e em constante pose fotográfica para as banalidades”.

Criticou também o fecho de esquadras da PSP, considerando que a população está “a sofrer com este desvario socialista”. “Quando nós temos um ministro da Administração Interna, que até é natural do nosso distrito, que está a fechar esquadras, que lança um Posto Móvel da PSP do Porto, que avaria ao fim de 4 horas de ser inaugurado, isto não é só desgoverno, é, repito, desrespeito pela população da sua própria região”, sublinhou.

A “novela” da TAP, a crise na justiça, a falta de visão estratégica para o país, a asfixia fiscal e o desinvestimento na educação, foram também criticados pelo candidato à distrital do PSD-Porto.

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