Prisioneiro ucraniano terá sido castrado a sangue frio por soldado russo. Amnistia quer investigação

Vídeo que circula pelo Telegram mostra momento em que militar russo terá castrado a sangue frio soldado ucraniano. Amnistia Internacional condena “agressão horrenda”.

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Prisioneiro de guerra terá sido castrado por soldado russo (fotografia ilustrativa) Reuters/ZOHRA BENSEMRA

Um prisioneiro de guerra ucraniano terá sido castrado a sangue frio por soldados russos, de acordo com um vídeo partilhado nos canais pró-russos do Telegram e que chegou esta sexta-feira a várias redes sociais.

A Amnistia Internacional (AI) já solicitou uma investigação com carácter de urgência a estas imagens, com a directora para a Europa Oriental e Ásia Central, Marie Struthers, a dizer que esta é uma “agressão horrenda” que “parece ser mais um exemplo do total desrespeito que as forças russas têm pela vida humana e dignidade na Ucrânia”.

“Todos os suspeitos devem ser investigados e, se houver provas admissíveis suficientes, julgados em tribunal”, acrescentou a responsável.

No vídeo é possível ver um prisioneiro de guerra ucraniano amarrado pelas mãos e deitado de barriga para baixo. Um dos soldados russos aproxima-se do homem, corta-lhe as calças e expõe-lhe os genitais. Depois, munido de uma faca, procede à castração do soldado, num momento que se encontra censurado nos vídeos a que foi possível aceder.

Segundo o colectivo Bellingcat, que se dedica à investigação de conflitos e crime com base na colaboração e material open source, as imagens são autênticas.

A veracidade do vídeo foi ainda confirmada pela deputada ucraniana Inna Sovsun, que criticou o Twitter por ter apagado o vídeo e disse que a Rússia “tem de pagar” pelas acções dos seus soldados. Com Europa Press

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