Lei, ódio e progresso

A luta antirracista, feminista e LGBTQIA+ não mata ninguém. O racismo, o machismo e a LGBTfobia matam todos os dias.

Fez esta semana dois anos que Bruno Candé foi vítima de um assassinato racista em Moscavide. A memória deste crime hediondo está presente para nos relembrar que o racismo, tal como o machismo ou a LGBTfobia, não são só expressões de um incómodo, de ignorância, de um receio ou de uma opinião. Eufemismos utilizados, ultimamente, até por vozes mais refletidas e aliadas. Não foi o medo que matou, foi o ódio banhado num sentimento de superioridade, de supremacia. O debate sobre se este era ou não um crime racista ou se Portugal era ou não um país racista desviou a atenção sobre as razões profundas deste crime, sobre a sua autoria.

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