Teorias da conspiração e guerras culturais

Parte das designações que utilizamos hoje — até a de “luta de classes” — já têm pouca ligação com a realidade. Não é por acaso que hoje tanto se fala de conflitualidades de linguagem.

Na crista da onda. Hegemónicos. Radicalizados. Infiltrados nas empresas, universidades ou partidos de quase todas as tendências, adoptando o “marxismo cultural”, promovendo “guerras culturais” ou a “ideologia de género” nos seus aspectos feministas, LGTBQIA+, multiculturais, ateístas ou ambientalistas, colaborando na desordem do mundo livre e conseguindo inocular o vírus do “politicamente correcto” que carcome a sociedade. Em suma, esta tem sido a teoria da conspiração promovida durante os últimos anos pela extrema-direita. A surpresa é a progressiva aceitação da direita — e até de alguma esquerda — dessa narrativa.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 20 comentários