A zanga cresce

Se o “mau viver” cresce, em termos materiais e “espirituais”, estamos mesmo muito tramados.

Há várias razões por que não se deve escrever sobre temas como este, a começar porque li o Dr. Freud e há certas coisas em que este discurso é inútil. Primeiro, porque é demasiado impressionista, demasiado psicologista, demasiado preso a “estados de alma”, tudo coisas de que costumo fugir a sete pés. São matérias difíceis de colocar numa perspectiva histórica, são difíceis de colocar em qualquer contexto, abundam as percepções subjectivas e pessoais, não tem métrica, nem existe qualquer instrumento que meça a zanga, um zangómetro. O risco da superficialidade e da generalização é enorme. E no entanto…

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