Drave, ir e voltar a um Portugal de outros tempos

O senhor Joaquim abandonou Drave em 2009. Foi o seu último habitante. Hoje esta aldeia desabitada do concelho de Arouca é servida por um belo trilho pedonal que nos transporta até um Portugal de outrora.

caminhadas,natureza,passeios,arouca,fugas,verao,
Fotogaleria
O percurso pedestre de Regoufe a Drave, no concelho de Arouca, percorre quatro quilómetros de montanhas e aldeias Avelino Vieira
caminhadas,natureza,passeios,arouca,fugas,verao,
Fotogaleria
O PR14 tem cerca de quatro quilómetros Rui Cunha
caminhadas,natureza,passeios,arouca,fugas,verao,
Fotogaleria
A vista para a aldeia de Drave Avelino Vieira
caminhadas,natureza,passeios,arouca,fugas,verao,
Fotogaleria
Um rebanho fotografado em Regoufe Rui Cunha
caminhadas,natureza,passeios,arouca,fugas,verao,
Fotogaleria
O último habitante de Drave abandonou a aldeia em 2009 Avelino Vieira

A mente – sabe Deus qual – que se lembrou da expressão “onde Judas perdeu as botas” para classificar um ponto remoto e longínquo no mapa estaria certamente a pensar em terras assim. Que não levem a mal as gentes de Arouca, porque para quem ia a fugir da cidade, como nós, Regoufe e Drave eram mesmo aquilo que procurávamos. Fica a garantia: sobranceria zero da nossa parte. Regoufe e Drave são, em muitos aspectos, pequenos paraísos de beleza, paz e ancestralidade. Ao título PR14 do trilho pedonal que conduz a Drave acrescenta-se o rótulo Aldeia Mágica. Não é por acaso, embora sabendo que é também um truque de marketing.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários