Estamos na Foz do Porto, Avenida Brasil, o mar todo pela frente, e a verdade é que por uns instantes estamos na ilha do Pico, o vinho a fazer-nos viajar, solos complexos com personalidade única, terroir vulcânico. “Acidez estaladiça e crocante”, sugere Diogo Magalhães Ferreira, o nosso mestre-de-cerimónias pouco depois de tirar o lacre e a rolha a uma garrafa da Adega do Vulcão, pequeno projecto dos Açores “de um casal italiano muito simpático que faz vinhos autênticos”. Não conhecemos pessoalmente Cinzia Caiazzo e Gianni Mancassola, mas por instantes até podíamos estar à conversa numa das suas vinhas de copo na mão. “Conhecemos os produtores por dentro”, segreda um dos responsáveis do Botella, o mais recente wine bar do Porto. “Conhecemos a sua história”.
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