Lagarde e o novo instrumento contra a crise: “Se tivermos de o usar, não hesitaremos”

No dia da demissão de Draghi do governo italiano, Lagarde reforçou a sua promessa de fazer tudo o que for preciso para evitar uma crise da dívida na zona euro. O novo instrumento de compra de dívida está pronto e dá ao BCE grande liberdade para ajudar os países que estejam sob pressão nos mercados.

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“Preferimos não usá-lo, mas se o tivermos de o fazer não hesitaremos”, garantiu Christine Lagarde Reuters/WOLFGANG RATTAY

No mesmo dia em que anunciou a primeira subida de taxas de juro do BCE desde 2011 para combater a inflação, a principal preocupação de Christine Lagarde, quando falava aos jornalistas em Frankfurt, estava em Itália. As taxas de juro da dívida italiana subiam na sequência da demissão de Mario Draghi e a presidente do BCE fez questão de deixar claro aos mercados que o novo instrumento do banco central para combater eventuais crises da dívida pública, também aprovado esta quinta-feira, permite à instituição intervir “em grande”; apenas depende da decisão do BCE; não ficará com a sua dimensão limitada à partida; e será accionado, se necessário, de forma extremamente rápida.

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