V. Guimarães venceu Akadémia de forma folgada

Três bonitos golos sem resposta deixam os minhotos perto da 3.ª pré-eliminatória da Liga Conferência, onde os espera o Hajduk Split.

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EPA/JOSE COELHO

O V. Guimarães, com apenas três reforços no “onze” inicial — Ogawa, Jota Silva e André Silva — assumiu desde o primeiro minuto o comando do encontro contra o Akadémia Puskás, a contar para a 2.ª pré-eliminatória da Liga Conferência. A superioridade da formação minhota ao intervalo, com o triplo dos ataques e o quadruplo dos remates, numa esmagadora posse de bola superior a 70%, ficou bem marcada no marcador, com os golos de Rúben Lameiras, Tiago Silva e Anderson a selarem um triunfo justo por 3-0.

O primeiro surgiu antes ainda de esgotados os quatro minutos iniciais; o segundo já perto do intervalo. Ambos em resultado de remates espectaculares, com potência e colocação, a fazerem justiça às jogadas de ataque.

O Puskás Akadémia ajustara o sistema de jogo, começando com uma linha de quatro defesas e um ataque aos ombros de Lamin, apoiado em missões cirúrgicas pelo internacional romeno Baluta e pelo neerlandês Luciano Slagveer.

Mas a equipa húngara era inofensiva. Aliás, limitou-se a desperdiçar uma oferta dos minhotos (17’) e a festejar um golo obtido irregularmente por Kiss, lance prontamente anulado.

Os problemas colocados pelos vitorianos eram sintomáticos e as oportunidades criadas por André Almeida (esteve perto de marcar um enorme golo), Jota e companhia não davam tempo ao Puskás para respirar nem pensar o jogo convenientemente.

Aliás, só no início da segunda parte se registou uma verdadeira reacção dos magiares, que surgiram mais perigosos com a entrada do iraniano Zahedi.

Bruno Varela teve mesmo de aplicar-se para devolver a serenidade à equipa portuguesa, que fez uma alteração ao intervalo, trocando o central Jorge Fernandes por André Amaro, notando-se uma súbita turbulência no sector mais recuado.

Varela era, à entrada da última meia hora de jogo, a salvaguarda de uma vantagem confortável que parecia seriamente ameaçada. Zahedi falhava a melhor oportunidade do Puskás e Moreno percebia que era crucial reagir para evitar uma segunda mão sofrida.

O treinador vitoriano trocava de avançado e Anderson só precisou de alguns segundos em campo e de um pequeno toque para tranquilizar a equipa, apontando o terceiro golo dos minhotos no momento crucial, esvaziando por completo a reacção do adversário.

A partir desse momento, estava praticamente traçada a sorte da eliminatória, com o Vitória a garantir uma vantagem importante para o embate da segunda mão, na Hungria, que poderá confirmar a qualificação dos minhotos para a terceira pré-eliminatória, frente ao Hajduk Split, da Croácia, rumo à fase de grupos da competição.

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