Jardins Efémeros: o laboratório artístico do Interior solidificou-se

Terminou este fim-de-semana o festival transdisciplinar Jardins Efémeros, com a voz de Hatis Noit, a electrónica de Vladislav Delay ou os assobios dos pastores de Alexandre Delmar. Em Viseu, à 10.ª edição, existe um evento que continua a expor inquietação, mas de forma tranquila e sólida.

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Prestação mágica da japonesa Hatis Noit na Sé Catedral de Viseu Filipa Ávila / cortesia jardins efémeros
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A voz de Hatis Noit ressoou pela Sé tanto aludindo a experimentações livres quanto à erudição quase operática Miguel Loureiro / cortesia jardins efémeros

Foi a 10.ª edição, em 12 anos, dos Jardins Efémeros, o festival transdisciplinar de Viseu que sempre pautou a sua acção pelo arrojo e ambição. Nos primeiros anos era comum verem-se pessoas perplexas com aquilo a que estavam a assistir, ou denotando até uma atitude jocosa. A entrada em espectáculos, exposições e actividades diversas foi sempre gratuita, o que gerou polémicas: era normal ver esgotar rapidamente espaços com público que nem sempre era o mais comprometido, ficando de fora quem estava mesmo interessado. A gratuidade mantém-se, mas a atitude transformou-se.

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