Morreu Paul Ryder, baixista dos Happy Mondays

O músico da lendária banda da cena Madchester tinha 58 anos. Não foi anunciada causa da morte.

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Paul Ryder com os Happy Mondays, em 1991 Mick Hutson/Redferns

Paul Ryder, que fundou, com o irmão Shaun, os britânicos Happy Mondays, que tiveram o seu auge no início dos anos 1990, morreu esta sexta-feira de manhã. Tinha 58 anos e a causa da morte não foi divulgada.

Foi a banda que deu a notícia nas redes sociais: “A família Ryder e os membros dos Happy Mondays estão profundamente entristecidos e chocados por dizerem que Paul Ryder morreu esta manhã. Um verdadeiro pioneiro e uma lenda. A falta dele será para sempre sentida.”

Ryder tocou baixo, acompanhando a voz do irmão, nos quatro primeiros álbuns da lendária banda da cena de Madchester, o movimento musical e cultural de Manchester que juntava indie-rock, pop clássica e psicadelia dos anos 1960 à música de dança de géneros como o acid house​, além de doses generosas de drogas. ​Foi também co-compositor.

Autores de discos como Pills ‘n’ Thrills and Bellyaches, de 1990, os Happy Mondays eram uma das bandas da Factory Records, a editora de Tony Wilson cuja história foi ficcionada por Michael Winterbottom no filme de 2002 24 Hour Party People, com Paul Popplewell a fazer do baixista.​

Os Happy Mondays estiveram juntos de 1980 a 1993, voltando a juntar-se em 1999 e acabando em 2001, quando Ryder saiu da banda, numa disputa com o irmão, tendo jurado nunca mais voltar a actuar com eles.

A banda reuniu-se, sem ele, para um disco em 2007, tendo Shaun dito na altura que tinham sido problemas legais com o irmão que os tinham impedido de ter feito um novo álbum antes.

No mesmo ano, lançou, com os Big Arm, nos quais tocava e cantava, o disco Radiator. Não voltou a haver um novo disco depois disso, mas Paul fez as pazes com Shaun e voltou à banda em 2012, tendo continuado a tocar até ao fim. Gravou também com os Buffalo 66, ao lado de Gaz Whelan, colega dos Happy Mondays, e Ian Brown, dos Stone Roses.

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