Estradas e parques de estacionamento ficam sem apoio no Portugal 2030

Salvo algumas excepções, Bruxelas veta fundos europeus para infra-estruturas rodoviárias. Governo assina hoje Acordo de Parceria com a Comissão Europeia no valor de 23 mil milhões de euros até 2027.

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Regra da exclusão de co-financiamento a estradas prevê algumas excepções, como vias na zona de fronteira com Espanha Paulo Pimenta (Arquivo)

No próximo quadro comunitário de apoio, baptizado Portugal 2030 (PT 2030), não haverá um cêntimo para alcatrão, nem para projectos de animação e programação cultural ou eventos que não se enquadrem numa estratégia de turismo sustentado. O Acordo de Parceria que o Governo português assina esta tarde, no Fundão, com a Comissão Europeia passa a ter, preto no branco, que “os investimentos em infra-estrutura rodoviária, incluindo estacionamento de automóveis, não serão co-financiados”, mesmo que se tratem apenas de “obras de manutenção”. Há umas quantas excepções a esta regra, mas Bruxelas mantém a mesma aversão genérica ao investimento em vias rodoviárias que já havia demonstrado no Portugal 2020.

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