Fotografia documental. O que ela andou para aqui chegar

Agora que celebra 25 edições, o festival PHotoEspaña lembra-nos as dores de parto da fotografia documental até se afirmar como um pilar da compreensão do que nos rodeia — e pelo caminho fazer disso arte. Não é preciso sair da Plaza Cibeles para ver boa parte da história da fotografia do século XX.

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São só dez minutos a pé de distância. Quem visitar as salas do último andar do Círculo de Bellas Artes e dois andares inteiros da Casa América, no centro de Madrid, encontrará uma constelação de estrelas que ajuda a contar parte da história da fotografia do século XX. Estão lá os principais nomes e alguns dos seus trabalhos mais emblemáticos; as séries pioneiras; ou as imagens mais disruptivas. Também não faltam outros nomes não tão globais assim (ou pelo menos não tão centrados no Hemisfério Norte). E há o inevitável toque espanhol, não estivesse o PHotoEspaña a comemorar 25 anos — nas Bellas Artes vemos quando Robert Frank viajou por Valência (1952) e quando Joel Meyerowitz percorreu a Andaluzia (1966/67); ou trabalhos de celebrados fotógrafos espanhóis, como Xavier Ribas e a dupla Bleda Y Rosa.

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