O apelativo aroma da mediocridade

Revogam-se leis que levantaram muitas críticas, ainda que tenham objectivos meritórios, porque há algum ruído e o povo quer-se sereno. Não se enfrentam corporações e lobbies porque neles está a chave da manutenção no poder e há “jotinhas” a alimentar.

Costumo dizer que a lei mais respeitada no mundo é a do menor esforço. A partir do momento em que, como ensinou Agostinho da Silva, o trabalho é uma condenação e dele necessitamos para prover necessidades individuais e colectivas, os povos foram-se dividindo entre aqueles que cultivam o empenho, o reconhecem, estimulam e premeiam, e aqueles que são verdadeiros elogios da mediocridade.

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