O Banco de Tormento e os milhões de Mário Ferreira

A notícia dada esta semana pelo PÚBLICO da capitalização da holding Pluris, pertencente ao empresário Mário Ferreira, devia fazer soar as campainhas de alarme mesmo que tivéssemos um BPF a funcionar sobre rodas.

A 13 de agosto de 2020, o Conselho de Ministros aprovou a criação do Banco Português de Fomento (BPF). Segundo o portal do Governo, o decreto-lei devia entrar em vigor volvidos 40 dias, “durante os quais” decorreriam “as formalidades necessárias à entrada em atividade do banco no terceiro trimestre”. Ainda de acordo com o mesmo portal, a Comissão Europeia já tinha aprovado o banco no início de agosto e já havia igualmente decorrido a necessária “audição junto do Banco de Portugal”. Estas “formalidades necessárias” estavam, por isso, fora do caminho.

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