As vinhas das masseiras não podem morrer!

Lançados por Ricardo Garrido, os vinhos Tubarão aproveitam as uvas das poucas vinhas que ainda subsistem. “Olhem para as videiras como olham para as cebolas”, pede o produtor.

Foto
Ricardo Garrido é uma espécie de curador das vinhas das masseiras, que estão em risco de desaparecer, invadidas por estufas e por uma agricultura intensiva e com forte recurso a pesticidas Adriano Miranda

Mais que uma afirmação, a ideia de imortalidade das seculares vinhas das masseiras cavadas nos terrenos arenosos a norte da Póvoa de Varzim é sobretudo um desejo e um grito de alerta para a preservação deste património vitícola único. Ricardo Garrido é agora uma espécie de curador, que apoia e incentiva os já muito raros proprietários que prestam atenção a este peculiar tipo de viticultura. “O que eu queria já não era que plantassem, era que não arrancassem as poucas vinhas que ainda restam”, diz o homem que tem procurado que os agricultores olhem para as videiras como mais um produto de que podem retirar rendimento nas suas masseiras e não as deixem morrer.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários