Coreia do Sul adverte Norte para “graves represálias” em caso de provocação da Coreia do Norte

Depois da violação de várias moratórias no que diz respeito aos testes nucleares e de mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte, a Coreia do Sul garante que o seu Exército vai reagir e “puni-la rápida e decisivamente”.

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"Precisamos de elaborar medidas fundamentais contra as ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte", diz Presidente sul-coreano EPA/YONHAP

O Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, advertiu esta quarta-feira Pyongyang, o Presidente norte-coreano, para “severas represálias” em caso de provocação e anunciou um reforço do orçamento para a Defesa do país. “Se a Coreia do Norte provocar, o nosso Exército deve puni-la rápida e decisivamente”, disse o chefe de Estado em declarações divulgadas pela agência sul-coreana Yonhap.

Após uma reunião com os comandantes militares das Forças Armadas, realizada na cidade de Gyeryong, no centro do país, o dirigente indicou que a missão do exército é proteger “a todo custo” vidas, propriedades e território. Yoon Suk-yeol salientou a necessidade de ter “uma forte defesa” para assegurar a protecção da segurança e do interesse nacionais, e anunciou “um salto em frente” na investigação científica e tecnológica, através do programa ‘Defence Innovation 4.0’.

"Precisamos de elaborar medidas fundamentais contra as ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte”, especificou o Presidente sul-coreano, anunciando ainda um reforço do orçamento da defesa do país. A Coreia do Norte realizou este ano 19 testes de mísseis balísticos, um número recorde.

Em Março, Pyongyang testou um míssil balístico intercontinental capaz de atingir os Estados Unidos, violando uma moratória de 2018 em grandes testes de mísseis. Autoridades sul-coreanas e norte-americanas disseram, recentemente, que Pyongyang está quase a finalizar os preparativos para realizar o primeiro teste nuclear em cerca de cinco anos.

O país, completamente isolado do mundo exterior desde o início da pandemia, ignorou os convites para retomar o diálogo com a comunidade internacional sobre o desarmamento.

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