Brasil: uma confraria para pretas e pretos que gostam de vinho

O universo dos vinhos intimida e exclui. Os negros brasileiros que querem aprofundar os seus conhecimentos não se sentem bem-vindos. Por causa disso, Silvana Aluá criou uma confraria onde podem “falar das suas dores e alegrias”.

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A Confraria das Pretas nasceu em 2007 e descreve-se como “um aquilombamento que se reúne periodicamente a fim de difundir conhecimentos sobre vinhos e negritude Picasa

Silvana Aluá tinha concluído o seu primeiro curso de vinho no Senac e candidatou-se ao lugar de assistente de sommelier numa garrafeira “numa região de classe social de ricos” em São Paulo, Brasil. Mas as coisas não correram como ela esperava. O proprietário foi bem explícito. “Ele falou assim: o problema é como é que uma mulher negra vai falar de um produto tão elitizado? Como é que vai passar credibilidade?”

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