As caretas de Agnès

Agnès Varda: Luz e Sombra, na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, retoma, depois de uma primeira exposição em 2009, a atenção de Serralves à obra plástica da artista. Mas é um ciclo de cinema que decorrerá em paralelo, com vista para algumas pérolas de uma filmografia radiosamente livre, que sobressai.

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EXPOSICAO LUZ E SOMBRA DE AGNES VARDA NA CASA MUSEU MANOEL DE OLIVEIRA SERRALVES NO PORTO ADRIANO MIRANDA/PUBLICO

A pérgula de buganvílias à entrada da Casa do Cinema Manoel de Oliveira (CCMO) sobressai com aquela que era provavelmente a cor predilecta de Agnès Varda (1928-2019). Prognóstico arriscado, sabido o gosto caleidoscópico da artista franco-belga pela experimentação da cor. Uma cor que não só adoptou para o seu inconfundível corte de cabelo, mas que era também uma constante no vestuário e nos filmes. Essa que dá vida ao casaco vestido pela Varda “velha” num plano de Olhares Lugares (por si co-realizado com o photograffeur JR em 2017), o qual cobre toda a parede que dá entrada para a exposição.

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