Supremo Tribunal dos EUA e aborto: a pobreza de um retrocesso civilizacional

A pobreza argumentativa é tão clara em Roe como em Dobbs, não assumindo o ST que esta é uma questão de mundivisão, no que o velho aresto era mais sério, pois implicitamente admitia-o.

Foto
Duas activistas em protesto contra a decisão do Supremo Tribunal dos EUA na sexta-feira Reuters/EVELYN HOCKSTEIN

Declaração de interesses: sou favorável ao actual estado da legislação sobre o aborto que vigora em Portugal, pelo que, se fosse juiz do Supremo Tribunal (ST) norte-americano, teria votado com a minoria composta pelos justices Breyer, Sottomayor e Kagan. Tal não me impede de analisar os traços fundamentais do acórdão Roe et al. vs. Wade, de 22/1/1973, agora revogado pelo Dobbs et al. vs. Jackson Women’s Health Organization et al. (24/6/2022).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 6 comentários