Reportagem de guerra: o jornalismo diminuído na mais difícil das suas artes

A partir do lançamento de um livro que homenageia o repórter Carlos Santos Pereira, vamos olhar para o estado da arte mais arriscada no jornalismo: a reportagem de guerra. As frustrações, a adrenalina, o medo. E, claro, o vício. Isto num momento em que o jornalismo mostra as suas ambições e fragilidades com a cobertura da guerra da Ucrânia. O resultado do desinvestimento progressivo nas redacções. Há, contudo, uma evidência: a reportagem de guerra voltou a atrair a atenção.

Foto
Jornalistas em zona de guerra Getty Images

Dave Axe está num bar em Washington D.C. Bebe um copo depois de regressar de um período como correspondente na guerra do Afeganistão. Antes, esteve na Somália, onde a mulher foi assassinada, e no Iraque, no Líbano, em Timor Leste. Outro jornalista entra no bar e pergunta-lhe: “Como estava o Afeganistão?” Sem o olhar Dave responde: “Uma maravilha, meu.”

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