Agradecimentos para quê?
Será impressão minha ou estaremos a atravessar uma fase manuelina nas nossas saudações? Se calhar é uma reacção poética à informalidade das redes sociais.
Os agradecimentos portugueses não têm fim - é uma prova da nossa cortesia. Dizem os povos mais brutos que somos uns fingidos e uns hipócritas. Ainda bem que somos. O que seria da boa educação sem o fingimento e a hipocrisia?
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.