Terroir: agora no PÚBLICO o vinho é notícia todos os dias

O Terroir é o novo espaço do Fugas que explica e vive o prazer do vinho. Foi lançado nesta terça-feira e conta com o apoio das comissões vitivinícolas regionais portuguesas.

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O Terroir é lançado com o apoio das 14 regiões vitivinícolas portuguesas, do Instituto do Vinho e da Vinha e da Andovi, mas as decisões editoriais são de exclusiva responsabilidade da redacção do jornal. DR

Enraizado nos costumes portugueses, o vinho é o protagonista do Terroir, o novo projecto do PÚBLICO, lançado nesta terça-feira, 21. Assumindo uma periodicidade diária e uma forma digital, a secção dedica-se à viticultura, “o sector mais dinâmico da agricultura”, como explica o jornalista Edgardo Pacheco, a alma do projecto. “Quase todos os dias há eventos sobre vinho e, se há muitas notícias, eu creio que faz todo sentido, com o rigor e com a marca do Público, criarmos uma área” especial para a bebida, comenta.

“A diferença no Terroir vai ser esta: as notícias e os lançamentos acontecem e nós damos imediatamente a notícia. Isso é respeitar o produtor, o vinho e, acima de tudo, o leitor”, diz Edgardo Pacheco. “O que nós queremos, agora, é que as pessoas se habituem e saibam que no PÚBLICO, haverá notícias todos os dias”.

O Terroir é lançado com o apoio das 14 regiões vitivinícolas portuguesas, do Instituto do Vinho e da Vinha e da Andovi, mas as decisões editoriais são de exclusiva responsabilidade da redacção do jornal.

Além do novo ritmo, o projecto pretende “descobrir novas histórias e outras maneiras engraçadas de as contar”. Sobre isso, o director-adjunto do PÚBLICO, David Pontes, aponta que o projecto diferencia-se pela “actualidade, o tipo de tratamento”, bem como pela “credibilidade e independência” – atributos já conhecidos do jornal.

“Vindo a assistir paulatinamente esse desenvolvimento do sector e olhávamos para aquilo que temos vindo a fazer começamos a achar que não era suficiente”, conta o director-adjunto. É aí que surge o Terroir, um novo espaço do Fugas para explicar e viver o prazer do vinho. E, uma vez que “a missão principal do PÚBLICO é trazer o melhor jornalismo que é possível aos diferentes sectores que trata, sentimos que era o momento de fazer”, argumenta.

O nome é inspirado no conceito “que une um conjunto de factores que têm a ver com as castas, os solos, o clima, a história e a interpretação humana que cada produtor dá ao seu vinho”. Assim, Edgardo Pacheco reitera que “isto é o conceito de terroir, e nós entendemos que é um conceito bastante rico e vasto para explicar ao leitor qual é a filosofia editorial do projecto”.

A partir de críticas, reportagens, entrevistas e trabalhos multimédia, o Terroir pretende falar dos vinhos portugueses, de acordo com a tipicidade de cada um” e fazer com “que os portugueses tenham de facto orgulho e conhecimento das suas castas”, como explica Edgardo Pacheco. Contudo, apesar de ser uma celebração dos perfis portugueses, o projecto não vai “colocar de parte castas estrangeiras que são produzidas em Portugal”.

David Pontes aponta que, uma vez que “muita gente consome só o vinho por aquele prazer que traz”, a secção também se dedica a mostrar “as histórias que vêm anexas a eles”, quer seja “pelos saberes que vão acumulando”, pelos “locais onde ele nasce” ou pela “própria comida para qual eles estão mais talhados ou não”.

O projecto extensão do Fugas conta com uma equipa de cinco jornalistas, baptizados de terroiristas, que inclui o director do PÚBLICO, Manuel Carvalho, o jornalista e produtor de vinho, Pedro Garcias, além dos jornalistas Edgardo Pacheco, Ana Isabel Pereira e José Augusto Moreira.

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