Ponte, bar, tirolesa para bicicletas. É tudo vertiginoso neste diamante sobre um desfiladeiro da Geórgia

É mais uma ponte a piscar o olho aos turistas e aos recordes: um tabuleiro de vidro a 280 metros do solo com um bar transparente no meio dos seus 240 metros de comprimento. Ao seu lado, uma tirolesa para bicicletas desafia os mais ousados.

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Reuters/IRAKLI GEDENIDZE
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A ponte de vidro sobre o desfiladeiro Dashbashi, Tsalka, Geórgia: a Diamond Bridge ou Ponte Diamante, com o bar a fazer justiça Reuters/IRAKLI GEDENIDZE
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A ponte de vidro sobre o desfiladeiro Dashbashi, Tsalka, Geórgia: a Diamond Bridge ou Ponte Diamante, com bar à medida Reuters/IRAKLI GEDENIDZE
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A ponte de vidro sobre o desfiladeiro Dashbashi, Tsalka, Geórgia: a Diamond Bridge ou Ponte Diamante, com bar à medida Reuters/IRAKLI GEDENIDZE
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A ponte de vidro sobre o desfiladeiro Dashbashi, Tsalka, Geórgia: a Diamond Bridge ou Ponte Diamante, com bar à medida Reuters/IRAKLI GEDENIDZE
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A ponte de vidro sobre o desfiladeiro Dashbashi, Tsalka, Geórgia: a Diamond Bridge ou Ponte Diamante, com bar à medida Reuters/IRAKLI GEDENIDZE
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Inauguração da ponte de vidro sobre o desfiladeiro Dashbashi, Tsalka, Geórgia: a Diamond Bridge ou Ponte Diamante, com bar à medida Reuters/IRAKLI GEDENIDZE

Não é a mais longa ponte pedonal suspensa do mundo com tabuleiro de vidro (esse é um recorde que pertence, desde Abril, à província de Son La, no Vietname, 632 metros de comprimento para 150 de altura), mas é provavelmente a que causa mais vertigens: a Ponte Diamante tem o tabuleiro em vidro, ergue-se a 280 metros do solo e, bem no centro dos seus 240 metros de comprimento, ostenta um “diamante” - que é como quem diz, um bar com essa forma, suspenso na própria estrutura.

Foi inaugurada no dia 14 de Junho no Desfiladeiro de Dashbashi, a duas horas de carro da capital da Geórgia, Tiblíssi, na presença do primeiro-ministro do país, Irakli Garibashvili, que na ocasião destacou como “prioridades principais” do seu governo “a protecção da herança natural e o desenvolvimento do ecoturismo”. “Este lugar único é um exemplo claro da confluência da protecção da nossa herança e o desenvolvimento de uma infra-estrutura moderna de classe mundial”, afirmou, citado pela plataforma do governo georgiano.

De ferro e aço, a estrutura situada no Parque Nacional Algeti, no sudoeste da Geórgia, demorou três a construir sobre o que é considerado um dos mais impressionantes monumentos naturais do país e oferece vistas panorâmicas para cascatas, grutas e, claro, o rio que corre bem no fundo do desfiladeiro – os trilhos nos dois lados do desfiladeiro ligam-se perfeitamente através da ponte, de cuja altura o rio parece “uma linha azul fina”.

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O bar é o epicentro do conjunto e, segundo o líder do projecto (do Kass Group), Timer Mor Yosef, “o objectivo foi criar um momento extremo, excitante e inesquecível, que despertasse os cinco sentidos dos visitantes e conseguisse ficar na memória”, como disse ao Georgian Journal o ano passado. “A ideia surgiu da forma em V do desfiladeiro. Enquanto desenvolvíamos o projecto, transformámos essa forma na de um diamante que será um local de descanso na ponte”.

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O bar, com a ponta do “diamante” virada para baixo, tem vários andares onde os visitantes podem desfrutar de uma bebida “suspensos” – e diz-se que já tem candidatura junto do Guinness World Records como a maior e mais alta estrutura suspensa do mundo.

Para quem preferir emoções fortes, poderá atravessar o desfiladeiro em bicicleta numa tirolesa paralela à ponte e em breve abrirá também ao público um baloiço num penhasco. Faz tudo parte de um empreendimento que incluirá trilhos ecológicos, centro de visitantes, hotéis, piscinas e estruturas para receber grandes eventos e que tem um custo estimado de 56 milhões de euros e que pretende desenvolver o turismo numa zona ainda relativamente desconhecida do país.

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