Profissionais de saúde julgados por homicídio involuntário de Maradona

Oito médicos e enfermeiros enfrentam penas que variam entre oito e 25 anos de cadeia.

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Reuters/STRINGER

Concluída a investigação da morte de Diego Maradona, ocorrida em 2020 na sequência de ataque cardíaco, oito profissionais de saúde serão julgados por homicídio involuntário com circunstâncias agravantes.

Um juiz de San Isidro confirmou o processo a um neurocirurgião médico de família, um psiquiatra, um responsável de enfermagem e enfermeiros, profissionais que o Ministério Público pretendia ver demitidos desde Abril, pedido sustentado em deficiências e negligência nos cuidados prestados a Maradona, que recuperava em casa de uma neurocirurgia.

Os oito profissionais enfrentam sentenças que variam entre os oito e 25 anos de prisão, devendo permanecer em liberdade até ao julgamento, já que a procuradoria de San Isidro não solicitou prisão preventiva.

Segundo a procuradoria, a equipa responsável por Maradona foi “protagonista de uma internação domiciliar sem precedentes, totalmente deficiente e imprudente”, e cometeu uma “série de improvisos, má gestão e inadimplências”.

Diego Maradona morreu a 25 de Novembro de 2020, aos 60 anos. A carreira de futebolista (entre 1976 e 1997) ficou marcada pela conquista do Mundial 1986 e por dois títulos italianos e uma Taça UEFA pelo Nápoles.

“El Pibe” representou ainda Argentinos Juniors (1976 a 1980), Boca Juniors (1981 e entre 1995 e 1997), FC Barcelona (1982 a 1984), Sevilha (1992/93) e Newell's Old Boys (1993/94).

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