Bancária julgada por burla de 11 milhões não terá dinheiro para indemnizações se for condenada

Antiga consultora financeira prometia investimentos que, na realidade, não fazia e ao longo de 15 anos conseguiu que mais de 50 pessoas, sobretudo amigos seus de longa data, lhe entregassem “as poupanças de uma vida”, segundo o Ministério Público. Relatório social sublinha que “não dispõe de capacidade financeira”.

Foto
Ex-consultora financeira está a ser julgada por mais de 105 crimes. Está acusada de desviar mais de 11 milhões de euros dos seus clientes Rui Gaudêncio

Apresentava-se como “consultora financeira” e tinha uma vasta carteira de clientes, “alguns com bastante dinheiro”. Muitos deles conheciam-na há 20 anos e, por isso, não hesitavam em confiar nos seus planos, entregando-lhe “as poupanças de uma vida” para investimento “em fundos, seguros e compra de moeda estrangeira, com a promessa de bom retorno em juros”. É assim que o Ministério Público (MP) retrata Ana Mafalda de Spínola Carvalho Prazeres, de 62 anos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários