Cinco mortos na província chinesa de Guangxi devido ao mau tempo

Uma série de chuvas fortes afectou 2,34 milhões de pessoas e causou danos em 110 condados da província. Estas cinco mortes, na cidade de Liuzhou, juntam-se a sete óbitos registados na semana passada.

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Equipas de resgate ajudam os residentes afectados pelas cheias no condado de Yongfu, na região autónoma de Guilin, Guangxi Reuters/STRINGER,Reuters/STRINGER
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Equipas de resgate ajudam residentes no local onde um edifício desabou após fortes chuvas na aldeia de Gudu, Guangxi Reuters/STRINGER

As fortes chuvas das últimas semanas na província de Guangxi, no sul da China, causaram cinco mortes no passado sábado, noticiaram este domingo os media estatais.

Estas mortes, na cidade de Liuzhou, juntam-se a sete óbitos registados na semana passada, vítimas de diferentes deslizamentos de terra que atingiram as suas casas.

Uma série de chuvas fortes afectou mais de 2,34 milhões de pessoas e causou danos em 110 condados da província, que tem uma população de 48 milhões de habitantes e uma superfície semelhante à do Equador. Segundo o Ministério de Gestão de Emergências do país, cerca de 452.000 pessoas foram deslocadas desde que as chuvas começaram, no início de Junho.

As autoridades locais estimam que as chuvas causaram estragos em mais de 51.800 hectares de terras agrícolas, bem como afectaram mais de 2700 casas, que ruíram, e outras 10.600 que sofreram vários graus de danos.

No Verão passado, ocorreram inundações no centro da China após chuvas de intensidade que já não eram registadas em décadas: mais de 300 pessoas morreram e bairros inteiros e estações de metro ficaram submersos na província de Henan.

Durante a cobertura das cheias, os repórteres ocidentais foram hostilizados por habitantes locais após surgirem apelos contas oficiais nas redes sociais do Partido Comunista Chinês (PCC) para as pessoas “procurarem jornalistas da BBC” e “alertarem as autoridades” quando os encontrassem.

Após uma investigação, o PCC concluiu, em Janeiro deste ano, que o governo municipal de Zhengzhou, capital de Henan, e outras agências locais eram “culpados de negligência e de não cumprirem com o seu dever” e que “esconderam ou atrasaram informações sobre as pessoas mortas e desaparecidas no desastre”, informou então a agência de notícias estatal Xinhua.

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