O Último Banho, de David Bonneville, coroado melhor filme nos prémios Sophia 2022

Catarina Vasconcelos conquistou o Sophia de melhor realização pelo documentário A Metamorfose dos Pássaros.

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O Último Banho venceu três dos 13 prémios a que concorria DR

O Último Banho, de David Bonneville, venceu, na noite de sábado, o prémio Sophia de melhor filme, enquanto o documentário A Metamorfose dos Pássaros valeu a Catarina Vasconcelos o Sophia de melhor realização.

Na 11.ª edição dos prémios Sophia, a primeira longa-metragem de Bonneville, candidata a 13 galardões, conquistou ainda as categorias de melhor argumento original (David Bonneville e Diego Rocha) e melhor direcção artística (Bruno Duarte), de acordo com um comunicado da Academia Portuguesa de Cinema, que organiza a iniciativa.

A Metamorfose dos Pássaros foi também distinguido nas categorias de melhor documentário em longa-metragem, montagem e som.

Ana Moreira (Sombra) e Miguel Borges (Terra Nova) foram eleitos melhor actriz principal e melhor actor principal, respectivamente, enquanto o prémio de melhor actriz secundária foi atribuído a Ana Cristina Oliveira (Sombra) e o de melhor actor secundário a João Nunes Monteiro (Diários de Otsoga).

O prémio para melhor série/telefilme foi entregue a Glória, de Tiago Guedes, o primeiro original português produzido de raiz para a Netflix.

Na cerimónia, que decorreu no Casino Estoril, em Cascais, foram ainda entregues os prémios Sophia Estudante, a Gonçalo Ferreira, pela curta-metragem Punkada, e Sophia de Carreira, ao produtor, realizador, programador e divulgador Abi Feijó, um dos nomes de referência do cinema de animação feito em Portugal.

Nomeado em 12 categorias, Bem Bom, de Patrícia Sequeira, uma ficção a partir da história da formação do grupo pop feminino Doce e o filme português mais visto em sala em 2021, venceu apenas duas: melhor guarda-roupa e melhor maquilhagem e cabelos.

O prémio de melhor direcção de fotografia foi para Luís Branquinho (Terra Nova), o de melhor banda sonora original para Hugo Leitão (Serpentário) e o de melhor caracterização/efeitos especiais para Miguel Teixeira e Markus Frank (Terra Nova).

O Lobo Solitário, de Filipe Melo, venceu na categoria de melhor curta-metragem de ficção, enquanto Eunice, ou carta a uma jovem actriz, de Tiago Durão, conquistou o de melhor curta-metragem de documentário. A melhor curta-metragem de animação foi A Mulher do Médico, de Bruno Simões.

Na sessão de anúncio dos nomeados, em Maio, o presidente da Academia Portuguesa de Cinema, Paulo Trancoso, entregou ainda os prémios Arte & Técnica ao realizador Manuel Matos Barbosa e a Vanessa Alvarez, pelo projecto Cine-Caravana, dedicado à exibição gratuita de cinema português ao ar livre.

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