O Sacre do Teatro Praga, fruto do princípio do prazer

Há uma nítida cesura nesta versão d’A Sagração da Primavera, entre uma primeira parte cheia de referências e tiques, e uma segunda parte em que sucede o que supúnhamos inimaginável, com a companhia ousando dançar a obra, seguindo as linhas da coreografia original de Nijinsky – e essa é contagiante e triunfal.

Foto
CARLOS PINTO

No final de A Sagração da Primavera, Cláudia Jardim empunha um cartaz em que está escrito “arte é prazer”. É um sublinhado, pois já sabemos bem que, se a arte é também muitas outras coisas, o trabalho do Teatro Praga é regido pelo princípio do prazer, inclusive, e aliás com frequência, na derisão e no solipsismo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários