Urgências: grávidas têm que saber para onde se devem dirigir, não podem andar “ao deus-dará”

Grupo de trabalho quer disponibilizar informação actualizada e “muito clara para o público” sobre encerramentos e limitações nas maternidades. Coordenador acredita que há médicos estrangeiros disponíveis para contratação, nomeadamente brasileiros.

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Diogo Ayres de Campos é também director do servico de Ginecologia e Obstetricia do Hospital de Santa Maria Daniel Rocha

A comissão de acompanhamento criada para atenuar a crise nos serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia vai coordenar o encerramento de maternidades e blocos de parto de maneira a que não aconteçam em simultâneo e de forma desorganizada, como tem sucedido nos últimos dias. Em última instância, se não houver alternativa, pode mandar desviar uma equipa da urgência de um hospital para outro em determinado dia, adiantou ao PÚBLICO o coordenador da comissão, Diogo Ayres Campos. O objectivo é impedir que haja encerramentos de várias maternidades ao mesmo tempo por falta de médicos, “porque isso é que causa perigo”, e também evitar “deixar as mulheres grávidas ao deus-dará”, sem saber para onde se devem dirigir, explica o director do serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (Santa Maria).

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