Pinto da Costa diz que FC Porto só abdica de Vitinha por 40 milhões

Presidente dos “dragões” confirma proposta pelo médio e nega contactos oficiais por Diogo Costa, Taremi e Toni Martínez.

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Pinto da Costa garante que o FC Porto rejeitou proposta por Vitinha LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO

O presidente do FC Porto assumiu, esta quarta-feira, que o FC Porto recebeu uma proposta de “valor considerável” pelo médio Vítor Ferreira (Vitinha), garantindo que o clube rejeitou a oferta por não atingir os 40 milhões de euros previstos na cláusula de rescisão.

Na cerimónia de apresentação do novo patrocinador das camisolas do FC Porto, Pinto da Costa negou rumores de mercado sobre alguns futebolistas.

“A única coisa que posso garantir é que não há nenhum contacto oficial de nenhum clube por Diogo Costa, Taremi e Toni Martínez. Houve uma oferta concreta, por um valor considerável, pelo Vitinha, que não aceitámos. Remetemos para a cláusula de rescisão. Os adeptos podem estar descansados. Um euro abaixo da cláusula de rescisão e o Vitinha não sai”, garantiu.

O presidente do FC Porto comentou ainda os castigos aplicados pelo Conselho de Disciplina ao administrador Vítor Baía e ao director de imprensa, Rui Cerqueira.

“Foi muito falado, deu para muitos programas e alertas e, no fim, a montanha pariu um rato. O que se passou está traduzido nos castigos do CD. O nosso administrador Vítor Baía assumiu que insultou o outro cavalheiro - não vale a pena referir o que disse. O Rui Cerqueira teve uma pena maior por ser reincidente. O Sérgio Conceição foi ilibado e é um assunto encerrado”, frisou.

Pinto da Costa ironizou ainda com as notícias sobre o interesse do Paris Saint-Germain no treinador portista. “Segundo me dizem os meus amigos, acho que o Sérgio Conceição já está lá há muito tempo. Ontem recebi um telefonema dele e, pelo vento, dava-me a ideia de que estava a falar da Torre Eiffel”.

Quando confrontado com as declarações de André Villas-Boas, o dirigente afirmou ainda ser difícil aos “dragões” resistirem ao assédio de clubes ingleses.

“Ninguém melhor que o André Villas-Boas para fazer essa afirmação. Foi o dinheiro inglês que, a oito dias do início do campeonato, o tirou da cadeira de sonho. A prova de que é difícil resistir está no Darwin (transferido do Benfica para o Liverpool)”, concluiu.

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