Covid-19: mais de 300 mil idosos já receberam segunda dose de reforço

Esta fase da imunização, que se integra na estratégia de reforço da protecção da população mais vulnerável, está a decorrer nos centros de vacinação ou nos centros de saúde.

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A próxima campanha de vacinação do Outono e Inverno prevê a co-administração das vacinas contra a gripe e covid-19 em idosos Paulo Pimenta

Mais de 300 mil pessoas acima dos 80 anos e os residentes dos lares de idosos elegíveis já receberam a segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19, anunciou esta terça-feira a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

“Até ao final de segunda-feira, 13 de Junho, já tinham sido vacinadas cerca de 303 mil pessoas, tendo sido já visitadas todas as Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) elegíveis”, adiantou a DGS em comunicado.

Além dos residentes em lares, a administração da segunda dose de reforço, que se iniciou em 16 de Maio, abrange pessoas com 80 ou mais anos, que têm sido convocadas por agendamento local, através de mensagem SMS ou chamada telefónica, e por agendamento central, como já aconteceu noutras fases da vacinação contra a covid-19.

Esta fase da imunização contra o SARS-CoV-2, que se integra na estratégia de reforço da protecção da população mais vulnerável, está a decorrer nos centros de vacinação ou nos centros de saúde.

De acordo com a DGS, a população elegível para esta segunda dose deve ser vacinada com um intervalo mínimo de quatro meses após a última dose ou um diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2, ou seja, este reforço abrange também as pessoas que recuperaram da infecção.

Recentemente, a DGS e o Ministério da Saúde anunciaram que a próxima campanha de vacinação do Outono e Inverno prevê a co-administração das vacinas contra a gripe e covid-19 em idosos, pessoas com mais de 18 anos com doenças graves, profissionais de saúde e utentes de lares e cuidados continuados.

Entre Setembro e Dezembro, serão vacinados os residentes em lares e na rede de cuidados continuados integrados, as pessoas com mais de 65 anos, os maiores de 18 anos que tenham doenças crónicas como insuficiência cardíaca, doença pulmonar grave, doença neuromuscular grave e insuficiência renal e os profissionais de saúde e dos lares de idosos.

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