“Somos um Estado com uma grande miopia estratégica”

As promessas de “reforma de Estado” atravessam governos — sob diferentes estratégias — ora para emagrecer, ora para fortalecer os serviços do Estado. Há temas que se arrastam há décadas. Mais do que diagnósticos é preciso vontade política e mudar o ónus da discussão para a lógica do cidadão utilizador e não no prestador de serviços, apontam ex-governantes.

maria-manuel-leitao-marques,administracao-publica,politica,antonio-costa,ps,governo,
Fotogaleria
Bagão Félix é conselheiro de Estado e integrou o grupo de trabalho que em 1993 desenhou um diagnóstico sobre a reforma administrativa do Estado Daniel Rocha
maria-manuel-leitao-marques,administracao-publica,politica,antonio-costa,ps,governo,
Fotogaleria
Maria Manuel Leitão Marques é conhecida como a mãe do Simplex, um plano de simplificação da máquina do Estado Daniel Rocha
maria-manuel-leitao-marques,administracao-publica,politica,antonio-costa,ps,governo,
Fotogaleria
João Bilhim foi presidente da CReSAP e coordenou o PRACE, um programa para reestruturar a administração central do Estado RUI GAUDENCIO

Vista por alguns como “um chavão”, a promessa de “reformar o Estado” atravessa governos de direita e de esquerda e tem assumido a forma de comissões, programas de reestruturação da Administração Central e “guiões”. Consoante a cor partidária, uma reforma pode passar pelo emagrecimento ou pelo aumento do tamanho do Estado. Ao longo das últimas décadas, os exemplos de sucesso e falhanço são transversais aos partidos do poder e revelam as resistências que existem no caminho de optimização dos serviços públicos do Estado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar