O que levou Maria a escolher o ensino público e Vítor o privado?

Maria Sanches Ribeiro é professora de Biologia e Geologia, há 22 anos que exerce, mas nos primeiros 17 não saiu do 1.º escalão de uma carreira de dez escalões. Vítor Bastos, professor de Geografia há tantos anos como Maria, procurou estabilidade no ensino privado. É muito diferente ser professor do público e do privado?

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Maria Sanches escolheu ser professora no ensino público. Esteve 17 anos a contrato, todos os anos um novo, sem saber ao certo onde daria aulas, até entrar, por fim, nos quadros. Nunca pensou em desistir. É na escola pública que se realiza, apesar da burocracia que, diz, lhe consome tanto tempo. E de na escola pública, segundo relata, ter de assumir tarefas de assistente social, de psicóloga, de enfermeira. Tudo isso, para além das aulas. Já Vítor Bastos também passou pelo ensino estatal, mas acabou por escolher o privado. As tarefas extra-aulas que a colega de profissão relata estão menos presentes no colégio onde trabalha. “Talvez seja uma vantagem do ensino privado. Fazemos apenas o necessário, com as direcções de turma por exemplo. Acho que a tendência, felizmente, é para tornar esta carga burocrática menos pesada”, reflecte.

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