A existência da Ucrânia não é negociável

Aqueles que mascaram o seu cinismo com o chamado pragmatismo precisam de voltar à escola e aprender que a única forma de derrotar quem faz bullying é enfrentá-lo.

Após cem dias desde o início da agressão, não provocada, da Rússia à Ucrânia, a ONU calcula que pelo menos 4000 civis tenham sido mortos. O número real será, sem dúvida, muito superior. Um relatório publicado na sexta-feira por uma equipa de peritos jurídicos independentes conclui que as atrocidades cometidas pela Rússia na Ucrânia equivalem a um genocídio. Contudo, há uma escola de pensamento no Ocidente, cada vez maior, a defender que as vítimas devem negociar com os seus assassinos e aceitar mais derramamento de sangue e ocupação a fim de oferecer a Putin uma “estratégia de saída”. Trata-se de uma ilusão tão ofensiva quanto perigosa.

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