Coordenador da Hospitalização Domiciliária quer avançar com quimioterapia endovenosa em casa

Coordenador nacional da Hospitalização Domiciliária disse ao JN que é preciso “apostar em áreas que fazem a diferença na vida das pessoas”.

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Já quase todos os hospitais têm cuidados domiciliários Rui Gaudencio

O coordenador nacional da Hospitalização Domiciliária defende que os doentes oncológicos, que perdem horas nos hospitais a fazer quimioterapia endovenosa, devem poder realizar os tratamentos no conforto das suas casas. É “um passo arrojado”, já dado noutros países, admite Delfim Rodrigues.

A declaração foi avançada pela edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias. Para já, 36 hospitais públicos internam doentes em casa (só faltam Braga e Beja). São mais de 300 por dia. E, no entender de Delfim Rodrigues, é preciso ir mais longe.

Ao JN, aquele médico disse que é preciso “apostar em áreas que fazem a diferença na vida das pessoas” e que uma delas passa por levar a casa tratamentos realizados em hospital de dia. Na oncologia, “há um próximo passo arrojado a dar que é a quimioterapia em casa”.

Tudo dependerá da neoplasia e do índice de severidade, mas “devemos começar a pensar como podemos garantir a qualidade e a segurança do tratamento em casa, evitando a deslocação do doente ao hospital”, salientou. “Vejo outros países a fazer. Exemplos disso serão os Países Baixos e da Dinamarca.

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