A sinfonia contida de Marcelo Evelin

A partir de um pássaro em vias de extinção, o cantor da floresta brasileira, o coreógrafo de Teresina criou Uirapuru, peça em que se desvia do habitual “corpo com corpo, carne com carne” dos seus trabalhos para pôr em palco uma coreografia minimalista e “invocativa”. Para ver no Teatro Campo Alegre, esta sexta e sábado.

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PP - 31 MAIO 2022 - PORTO - TEATRO MUNICIPAL CAMPO ALEGRE PECA DE DANCA MARCELO EVELIN DEMOLITION INCORPORADA UIRAPURU Paulo Pimenta

Durante a pandemia, Marcelo Evelin estava “muito perdido”. Questões que sempre o inquietaram tornaram-se mais presentes, mais urgentes. “O que fazer, como fazer, qual o valor do que a gente faz, como é que a gente se organiza de outra maneira para não repetir mecanismos.” O lugar de resolução — ou, pelo menos, de reorganização — foi Uirapuru, espectáculo que o coreógrafo brasileiro, presença regular em Portugal desde 2011, apresenta esta sexta e sábado no Teatro Municipal Campo Alegre, no Porto, em estreia nacional.

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