Pós-graduação em Maria Helena Vieira da Silva e Árpád Szenes

Um documentário inteligente, que sabe o que quer e como o por em prática, mas que pelas suas características se dirige maioritariamente aos conhecedores da obra de Maria Helena Vieira da Silva e Árpád Szenes.

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Um filme de um tipo de “serviço público” hoje raro, para não dizer utópico

Primeiro apresentado no IndieLisboa de 2021 e agora chegando ao circuito comercial em sintonia com a Temporada Portugal/França, Vieirarpad é o exemplo perfeito de um documentário de prestígio que não procura ser original ou inovador a todo o custo, que sabe o que quer fazer e o que quer dizer e o põe em prática com diligente e inteligente eficácia. Trabalhando a partir da correspondência trocada entre 1932 e 1961 por Maria Helena Vieira da Silva e Árpád Szénes, e da exposição que a encenou, João Mário Grilo constrói um “tríptico” que documenta o autêntico ménage à trois que o casal teve ao longo da sua vida com a arte; o modo como o seu trabalho artístico era indissociável da sua própria identidade não apenas enquanto indivíduos mas também enquanto parelha.

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