Moreira da Silva: “Eu apontei alto, apontei para a refundação do partido”

Jorge Moreira da Silva votou este sábado em Vila Nova de Famalicão nas directas do PSD

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Moreira da Silva foi ministro do Ambiente LUSA/HUGO DELGADO

O candidato à liderança do PSD Jorge Moreira da Silva manifestou-se este sábado “muito confiante” no resultado das directas que se realizam a apelou a uma adesão “muito significativa” dos militantes, para dar um sinal da vitalidade do partido.

Em Vila Nova de Famalicão, concelho de onde é natural e onde exerceu o seu direito de voto, Jorge Moreira da Silva escusou-se a fazer qualquer declaração “de cariz partidário ou político”, por estar a decorrer o ato eleitoral.

“Faço um balanço muito positivo da minha candidatura e estou muito confiante nos resultados, muito animado pelas reacções que fui tendo por parte dos militantes. Isso dá-me uma confiança no resultado. Se se vai verificar ou não, veremos”, referiu.

Disse esperar que as suas ideias tenham sido “suficientemente claras” durante toda a candidatura, vincando que apontou alto.

“Eu apontei alto, apontei para a refundação do partido e para o lançamento de uma nova vaga de reformas estruturais que reconquistem o nosso direito ao futuro”, acrescentou.

O antigo ministro do Ambiente preferiu pôr a tónica no apelo a uma participação “muito significativa” no ato eleitoral de hoje, para dar um sinal de vitalidade do PSD.

“É importante que os militantes participem de uma forma muito activa e se dê um sinal de grande vitalidade do PSD”, sublinhando que quanto mais dinâmico e activo estiver o partido, “melhor para Portugal”.

Questionado sobre se o partido sairá mais unido destas eleições e se a partir de agora todos passarão a estar no mesmo barco, o candidato não se quis pronunciar.

“Não vou fazer nenhuma declaração que possa ser mal interpretada, estamos em pleno ato eleitoral, não me sinto confortável em fazer declarações de cariz partidário ou político”, disse.

Nas eleições deste sábado para a presidência do PSD, os candidatos são Jorge Moreira da Silva e Luís Montenegro.

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