Advocacia fatal

O conservadorismo da jurisprudência do actual Supremo Tribunal norte-americano não se manifesta só na anunciada implosão da famosa decisão Roe contra Wade.

Barry Lee Jones foi acusado do assassinato da filha de quatro anos da sua namorada, Rachel Gray. Segundo a acusação, Rachel tinha morrido em consequência de um ferimento que sofrera enquanto estava ao cuidado de Jones. O advogado do julgamento de Jones não realizou, sequer, uma investigação superficial aos factos que estavam em causa, não reunindo as provas médicas existentes que poderiam ter demonstrado que, quando Rachel sofrera os seus ferimentos, não estaria aos cuidados de Jones. Não tendo conhecimento destas provas, o júri condenou Jones pelo homicídio de Rachel e o juiz do julgamento condenou-o à morte.

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