Uma década em cheio da Quinta do Noval

O Noval e o Noval Nacional de 2020 ainda precisam de tempo de garrafa para se definirem, mas, apesar de o 2013 não ser fulgurante, a célebre quinta do vale do Pinhão teve uma década de Vintage memorável. Os 2017 são mesmo casos com lugar de honra na memória do vinho do Porto.

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Vintage Quinta do Noval ADRIANO MIRANDA

A memória recente do vinho do Porto Vintage regista uma travessia do deserto da Quinta do Noval nos anos de 1980 e um lento, mas seguro, despertar depois de 1994. Durante os anos que se seguiram, a soberba quinta situada principalmente na margem esquerda do rio Pinhão continuou a refinar o estilo e a melhorar a qualidade sob a batuta de um enólogo especial, António Agrellos. Os Vintage da década passada consagram esse caminho, com a quase generalidade das edições a apresentarem um grande nível e o Noval Nacional de 2017 a posicionar-se como um dos grandes Porto Vintage das últimas gerações – com todos os riscos associados, é possível ver neste vinho uma grandeza potencial comparável à do mítico Noval Nacional de 1963.

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