Trinche Carlovich, craque das memórias e dos sonhos

Só fez quatro jogos na primeira divisão argentina, recusou ir à selecção e não abundam imagens dos seus jogos. Mas quem o viu garante que foi um jogador especial. Até Maradona dizia que era melhor que ele.

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Trinche Carlovich nunca jogou na selecção e apenas fez quatro jogos na primeira divisão argentina DR

O mais famoso mural de futebol no mundo inteiro está no Quartieri Spagnoli, zona antiga de Nápoles, e é o testemunho da devoção de uma cidade a um ídolo. Diego Armando Maradona era de Buenos Aires, mas também foi napolitano, e este amor correspondido está em todas as paredes e em todas as ruas, mas é mais visível numa enorme pintura no Largo degli Artisti, o 10 com a camisola azul-celeste do Nápoles, imagem tutelar de um altar a Maradona, o deus terreno que fazia milagres. Há pouco menos de duas semanas, noutra cidade em outro continente, pintou-se na parede de um bairro a imagem de outra lenda, que se chamava Tomás “Trinche” Carlovich. Uma lenda formada pelas memórias de quem o viu jogar e que cristalizou para a eternidade a fama de um craque especial.

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