Olhos nas estrelas, The Weather Station suspira e canta

Tamara Lindeman, a cantautora canadiana que assina como The Weather Station, prepara-se para uma digressão portuguesa de cinco datas. Traz consigo o exuberante e muito celebrado Ignorance e o nocturno e introspectivo How Is It That I Should Look At The Stars. A partir de um espaço íntimo, duas formas de abordar o colapso ecológico em curso. “Expressei a fúria e agora é tempo de exprimir a tristeza”, diz ao Ípsilon.

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Brendan George Ko

“Expressei a fúria e agora é tempo de exprimir a tristeza. São emoções que se sucedem, não são?”. Tamara Lindeman, cantautora canadiana que assina enquanto The Weather Station, fala ao Ípsilon desde a sua cidade Toronto, a poucos dias de uma digressão que a trará a Portugal para cinco datas. Fala de uma surpresa chegada há dois meses intitulada How Is It That I Should Look At The Stars, álbum nocturno, álbum de recolhimento e introspecção em que a sua voz e piano são rodeados de instrumentação tão delicada – contrabaixo, percussão, saxofone e clarinete, flautas – que, por vezes, a sua presença é quase subliminar, pinceladas discretas mas essenciais para o quadro geral, sombras de som que acentuam o tom de vigília que atravessa as canções.

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