Primeiro a pandemia e logo a seguir a invasão da Ucrânia despertaram um debate que a relativa previsibilidade do Portugal europeu tinha há muito silenciado: o da dependência crítica do país em relação a produtos básicos como os cereais, a base da alimentação humana. No essencial, porém, nada mudou com a covid-19 e com a guerra e é por isso que não há riscos no horizonte próximo de falhas de abastecimento de trigo ou milho, bem como de outro qualquer produto essencial. O que mudou foi a percepção de risco. A confortável ideia de que vivemos num tempo blindado a grandes acidentes da História esgotou-se e estatísticas como a que o INE divulgou esta quinta-feira sobre o trigo justificam atenção e serenidade.
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