O Livre pôs Lisboa num alvoroço a falar do trânsito, mas mudanças não são para já

Moedas deixou cair a sua proposta de realização de uma consulta pública às ideias do Livre, mas subscreveu outra dos vereadores do PCP, que visa estudar a “operacionalização” das ideias de redução do trânsito em Lisboa, que foram apresentadas pelo Livre há duas semanas e que puseram a cidade em alvoroço.

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A Avenida da Liberdade tem por diversas vezes níveis de poluição acima do recomendado Joana Freitas / PUBLICO

O Livre “não pede desculpa” pelas suas propostas para o encerramento da Avenida da Liberdade aos domingos e feriados e para a redução em 10 km/h na circulação automóvel em Lisboa terem sido aprovadas. E entende que as ideias que apresentou e que a oposição aprovou há duas semanas são, no fundo, “uma missão” que voltou a pôr a cidade a olhar para os milhares de carros que todos os dias nela circulam​. Do lado dos opositores, onde se inclui o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, alguns comerciantes e programadores da avenida logo começaram a surgir estudos e números avulsos de que a polémica medida trará um prejuízo de milhões e “centenas de despedimentos”. Os vereadores comunistas decidiram pôr alguma água na fervura da discussão e apresentar uma proposta que visa a “operacionalização” destas ideias, com o estudo dos impactos e a auscultação das partes interessadas no processo.

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